quinta-feira, 2 de abril de 2009

Azulão justifica mudança de jogo para Prudente por segurança

Depois que São Paulo foi ao Procon questionar a validade da mudança de local da partida de domingo (5), o São Caetano apresentou sua justificativa para mandar o duelo em Presidente Prudente. De acordo com nota oficial divulgada pelo clube, a segurança dos torcedores e a capacidade reduzida do Estádio Anacleto Campanella pesaram para a decisão.

"O Anacleto Campanella, administrado pela prefeitura da cidade de São Caetano do Sul, teve sua capacidade reduzida devido à interdição de uma de suas arquibancadas (setor amarelo), sem condições de receber 4.400 pessoas. Assim, a diretoria do clube entendeu que apenas 15 mil ingressos seriam insuficientes e que poderia gerar tumulto, principalmente fora do estádio, colocando em risco a segurança do torcedor", afirma o clube, que enfrentou o Palmeiras em São Caetano do Sul.

Conforme informações divulgadas nessa quarta-feira (1º) pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Prudente, a princípio, a carga de ingressos colocada à venda é de 15 mil, ou seja, mesma quantidade que poderia receber o Estádio Anacleto Campanella.

De acordo com o clube, a realização de jogos de Palmeiras e Portuguesa em São Paulo não permitem que a partida seja realizado na Capital. "Com partidas no mesmo horário, todos às 16h, a Capital seria inviável para receber o duelo, já que Palmeiras e Portuguesa jogam em seus estádios", justifica.

“O São Caetano, desta forma, aceitou o convite da cidade de presidente Prudente e, dentro do prazo estipulado pelo Estatuto do Torcedor, solicitou a alteração à Federação, que atendeu prontamente”, diz o clube na nota.

O São Caetano confirmou que foi notificado pelo Procon e prometeu reunir toda a documentação para mostrar a regularidade de a partida ser disputada no estádio Eduardo José Farah. "O estádio reúne condições para receber confortavelmente 45 mil pessoas. A segurança do torcedor deve ser preservada", afirmou o presidente Nairo Ferreira de Souza.

O São Paulo alega que a alteração da sede do jogo fere o regulamento geral do Paulistão, que só permite mudanças por pedido da TV ou questões de segurança. Além disso, pede uma vistoria no estádio de Presidente Prudente com a intenção de verificar se dispositivos do Estatuto do Torcedor estão sendo atendidos.

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